segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Cantinho da Leitura Fund I - 26 a 30 de Outubro





 

Cantinho da Leitura Fund II - Atividades de 26 a 30 de Outubro

 Atividades de 26 a 30 de outubro

 

Queridos alunos do Ens. Fund. II Vocês estão bem?

Deixo esta semana uma obra que fala um pouco da importância de saber escolher os governantes.

 

Obra:

Quando as cores foram proibidas

Monika Feth

Ilustrações de Antoni Boratynski

Editora: Brinque-Book


 Sugestão de leitura




domingo, 4 de outubro de 2020

CANTINHO DA LEITURA (05/10 - 09/10) - Fund I




CANTINHO DA LEITURA FUND II - (05/10 - 09/10)


 Essa semana preparamos uma pesquisa e gostaríamos muito que vocês participassem respondendo no link abaixo:


Meus queridos, deixei duas crônicas pra vocês como sugestão de leitura, ok?

Boa semana!!! Bjo.

1.   BRINCADEIRA - Por Luis Fernando Veríssimo

Começou como uma brincadeira. Telefonou para um conhecido e disse:
– Eu sei de tudo.

Depois de um silêncio, o outro disse:

– Como é que você soube?

– Não interessa. Sei de tudo.

– Me faz um favor. Não espalha.

– Vou pensar.

– Por amor de Deus.

– Está bem. Mas olhe lá, hein?

Descobriu que tinha poder sobre as pessoas.

– Sei de tudo.

– Co- como?

– Sei de tudo.

– Tudo o quê?

– Você sabe.

– Mas é impossível. Como é que você descobriu?

A reação das pessoas variava. Algumas perguntavam em seguida:

– Alguém mais sabe?

Outras se tornavam agressivas:

– Está bem, você sabe. E daí?

– Daí nada. Só queria que você soubesse que eu sei.

– Se você contar para alguém, eu…

– Depende de você.

– De mim, como?

– Se você andar na linha, eu não conto.

– Certo.

Uma vez, parecia ter encontrado um inocente.

– Eu sei de tudo.

– Tudo o quê?

– Você sabe.

– Não sei. O que é que você sabe?

– Não se faz de inocente.

– Mas eu realmente não sei.

– Vem com essa.

– Você não sabe de nada.

– Ah, quer dizer que existe alguma coisa pra saber, mas eu é que não sei o que é?

– Não existe nada.

– Olha que eu vou espalhar…

– Pode espalhar que é mentira.

– Como é que você sabe o que eu vou espalhar?

– Qualquer coisa que você espalhar será mentira.

– Está bem. Vou espalhar.

Mas dali a pouco veio um telefonema.

– Escute. Estive pensando melhor. Não espalha nada sobre nada daquilo.

– Aquilo o quê?

– Você sabe.

Passou a ser temido e respeitado. Volta e meia alguém se aproximava dele e sussurrava:

– Você contou para alguém?

– Ainda não.

– Puxa. Obrigado.

Com o tempo, ganhou uma reputação. Era de confiança. Um dia, foi procurado por um amigo com uma oferta de emprego. O salário era enorme.

– Por que eu? – quis saber.

– A posição é de muita responsabilidade – disse o amigo. – Recomendei você.

– Por quê?

– Pela sua descrição.

Subiu na vida. Dele se dizia que sabia tudo sobre todos, mas nunca abria a boca para falar de ninguém. Além de bem-informado, um gentleman. Até que recebeu um telefonema. Uma voz misteriosa que disse:

– Sei de tudo.

– Co- como?

– Sei de tudo.

– Tudo o quê?

– Você sabe.

Resolveu desaparecer. Mudou-se de cidade. Os amigos estranharam o seu desaparecimento repentino. Investigara. O que ele estaria tramando? Finalmente foi descoberto numa praia remota. Os vizinhos contam que a voz que uma noite vieram muitos carros e cercaram a casa. Várias pessoas entraram na casa. Ouviram-se gritos. Os vizinhos contam que mais se ouvia era a dele, gritando:

– Era brincadeira! Era brincadeira!

Foi descoberto de manhã, assassinado. O crime nunca foi desvendado. Mas as pessoas que o conheciam não têm dúvidas sobre o motivo.

 

 

 

2. O Homem Nu -  Por  Fernando Sabino


Ao acordar, disse para a mulher:

— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa.  Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.

— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.

— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém.   Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.

Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão.  Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.

Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:

— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.

Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.

Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares...  Desta vez, era o homem da televisão!

Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:

— Maria, por favor! Sou eu!

Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.

Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.

— Ah, isso é que não!  — fez o homem nu, sobressaltado.

E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!

— Isso é que não — repetiu, furioso.

Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar.  Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador.  Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer?  Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.

— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.

Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:

— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso.  — Imagine que eu...

A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:

— Valha-me Deus! O padeiro está nu!

E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:

— Tem um homem pelado aqui na porta!

Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:

— É um tarado!

— Olha, que horror!

— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!

Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.

— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.

Não era: era o cobrador da televisão. 


Esta é uma das crônicas mais famosas do grande escritor mineiro Fernando Sabino. Extraída do livro de mesmo nome, Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 65.



segunda-feira, 14 de setembro de 2020

CANTINHO DA LEITURA - FUND II

 



Olá pessoal,

Continuamos falando do gênero diário.


"Eu me sinto como um pássaro de asas cortadas, que fica se atirando contra as barras da gaiola. 'Me deixem sair!', grita uma voz dentro de mim".

Anne Frank

 

Trouxe pra vocês, alunos do Ens. Fund. II, o Diário de Anne Frank - 51˚ edição.

Tradução de Alves Calado – RJ. Editora Record-2015.

Sugestão de leituras:

Abrindo o link, vcs encontrarão: 

O Diário de Anne Frank está disponível em PDF. Faça o download e boa Leitura!




Neste vídeo, Mariana Gastal, conta a história de vida de Anne Frank.

Boa semana!!!!!!! Bjo pra vcs!


CANTINHO DA LEITURA - FUND I


 


terça-feira, 8 de setembro de 2020

Cantinho da Leitura - FUND II







 

Cantinho da Leitura - Fund I

 CANTINHO DE LEITURA

Olá galerinha do ciclo de alfabetização! 

Na esperança que esteja tudo bem…

Nesta semana de 8 de setembro,  trouxemos uma proposta diferente: a leitura de  um artigo científico publicado na Revista Ciência Hoje das Crianças,  edição número 246 de junho de 2013. O autor é o Paulo Vicente dos Santos do Instituto de Educação e Tecnologia do Brasil.

Após a leitura, tem um outro vídeo com a proposta de uma tarefa muito criativa e moderna: imaginar uma máquina e descrevê-la.

Vamos lá! Compartilhem as ideias. Boas ideias também surgem a partir de uma leitura interessante. 

Esperamos as invenções de vocês!






segunda-feira, 31 de agosto de 2020

CANTINHO DA LEITURA

CANTINHO DA LEITURA


Nesta semana o cantinho da leitura termina as homenagens ao mês de Agosto, considerado o mês do Folclore, com contos indígenas.

No entanto, os temas  apresentados aqui pelas professoras orientadoras de Sala de Leitura, Teresinha e Mirian, não terminam em agosto.  Pelo contrário! Respeitar e divulgar a cultura brasileira e todas as suas manifestações é fundamental para manter viva a memória do nosso país.

Aproveitem as histórias! Pesquisem outras, pois assim você se tornará um leitor esperto e cheio de repertório. De repente, você descobre que é um contador de histórias! Ou  até mesmo, um escritor!

Boa semana!




Indicação de leitura:- Livro O Tupi que você fala 
                                            Claudio Fragata e ilustração Maurício Negro
                                             Globo livros.



segunda-feira, 24 de agosto de 2020

FOLCLORE

 CANTINHO DA LEITURA

22 DE AGOSTO- DIA DO FOLCLORE

O Saci Pererê é um personagem importante da nossa cultura! Mas já sabemos  que o Folclore tem muito mais! Pensando nisso, o Cantinho da Leitura apresenta:

A Professora Teresinha narrando uma história de Pedro Malasartes! Caipira, astuto e muito esperto. Sempre aprontando das suas… Daí seu nome: Malasartes, que trazendo para nossa língua, quer dizer arteiro.



A professora Mirian, narra uma história lá do oriente... Da Turquia! Do personagem Nasrudin. Considerado um mestre, um sábio e que com suas façanhas deixou ensinamentos através de histórias engraçados.




E tem mais! Uma outra sugestão de história com o Baú da Cultura! 

Não percam! Apreciem e compartilhem histórias!










domingo, 16 de agosto de 2020

Atividades de Leitura de 17 a 21 de agosto para FUND I e FUND II

 Olá pessoal,

Atividades de Leitura de 17 a 21 de agosto para FUND I e FUND II


Queridos alunos,

Prof. Mírian, conta Pedro Malasartes





Prof. Teresinha, conta Nasrudim



Quanta esperteza!!!

Acessem os links e descubram outras histórias!





segunda-feira, 10 de agosto de 2020

ATIVIDADE AGOSTO INDÍGENA - 10/08 A 14/08 - FUND II

 


Meus queridos alunos, neste mês do folclore, vamos ter muitas histórias boas pra contar e narrar. Aproveitem para conhecer também um pouquinho dos Povos indígenas. Bjs.



Separei para vocês, um material bem bacana sobre o assunto, clique nos botões abaixo para ter acesso:





Leitura do Livro: A primeira estrela que vejo é a estrela do meu desejo e outras histórias indígenas de AMOR- Daniel Munduruku- Ilustrações de Maurício Negro- Ed. Global2007.

Conto: Candiê-cuei



domingo, 9 de agosto de 2020

ATIVIDADE AGOSTO INDÍGENA - 10/08 A 14/08 - FUND I

 Oi galera do CEU Parque Anhanguera!

 

O Cantinho da Leitura dessa semana continua conversando sobre o folclore e o "Agosto Indígena".

Para as turmas do Ensino Fundamental 1, A professora Mirian traz dois vídeos:

No primeiro, uma paródia sobre o folclore e no segundo uma conversa sobre as brincadeiras faladas, principalmente adivinhas.


Aproveitem as histórias!




segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Atividade 03/08 a 07/08

Olá pessoal!


No cantinho da leitura dessa semana...
Vamos aproveitar a chegada do mês de agosto e falar um pouco sobre o folclore, isto é, sobre a cultura popular.
A seguir apresentaremos dois vídeos:
no primeiro vídeo temos um bate-papo sobre o folclore e no segundo vídeo tem a narração da história "A Estrada do Imperador".
A história narrada é para escola inteira. Do primeiro ao nono ano.
Não deixem de assistir e de fazer seus comentários.
Visitem o classroom da sala de leitura e deixem seus recados para as professoras Terezinha e Mirian.




segunda-feira, 27 de julho de 2020

Uma palavra só.

Queridos alunos,


As professoras de Leitura ( Mírian e Teresinha) propõem a vocês um desafio:

Utilizando as letras da palavra EXCLUSIVAMENTE, quantas novas palavras vocês conseguem formar?

Podem pedir ajuda da família, ok? 


Dica de leitura.


Bjos!!!! Até semana que vem.