terça-feira, 15 de dezembro de 2020
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
terça-feira, 17 de novembro de 2020
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
segunda-feira, 2 de novembro de 2020
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
Cantinho da Leitura Fund II - Atividades de 26 a 30 de Outubro
Atividades de 26 a 30 de outubro
Queridos alunos do Ens. Fund. II Vocês estão bem?
Deixo esta semana uma obra que fala um pouco da importância
de saber escolher os governantes.
Obra:
Quando as cores foram proibidas
Monika Feth
Ilustrações de Antoni Boratynski
Editora: Brinque-Book
Sugestão de leitura
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
domingo, 4 de outubro de 2020
CANTINHO DA LEITURA FUND II - (05/10 - 09/10)
Essa semana preparamos uma pesquisa e gostaríamos muito que vocês participassem respondendo no link abaixo:
Meus queridos,
deixei duas crônicas pra vocês como sugestão de leitura, ok?
Boa semana!!! Bjo.
1. BRINCADEIRA - Por Luis Fernando Veríssimo
Começou como uma
brincadeira. Telefonou para um conhecido e disse:
– Eu sei de tudo.
Depois de um silêncio, o outro
disse:
– Como é que você soube?
– Não interessa. Sei de
tudo.
– Me faz um favor. Não
espalha.
– Vou pensar.
– Por amor de Deus.
– Está bem. Mas olhe lá,
hein?
Descobriu que tinha poder
sobre as pessoas.
– Sei de tudo.
– Co- como?
– Sei de tudo.
– Tudo o quê?
– Você sabe.
– Mas é impossível. Como
é que você descobriu?
A reação das pessoas
variava. Algumas perguntavam em seguida:
– Alguém mais sabe?
Outras se tornavam
agressivas:
– Está bem, você sabe. E
daí?
– Daí nada. Só queria que
você soubesse que eu sei.
– Se você contar para
alguém, eu…
– Depende de você.
– De mim, como?
– Se você andar na linha,
eu não conto.
– Certo.
Uma vez, parecia ter
encontrado um inocente.
– Eu sei de tudo.
– Tudo o quê?
– Você sabe.
– Não sei. O que é que
você sabe?
– Não se faz de inocente.
– Mas eu realmente não
sei.
– Vem com essa.
– Você não sabe de nada.
– Ah, quer dizer que
existe alguma coisa pra saber, mas eu é que não sei o que é?
– Não existe nada.
– Olha que eu vou
espalhar…
– Pode espalhar que é
mentira.
– Como é que você sabe o
que eu vou espalhar?
– Qualquer coisa que você
espalhar será mentira.
– Está bem. Vou espalhar.
Mas dali a pouco veio um
telefonema.
– Escute. Estive pensando
melhor. Não espalha nada sobre nada daquilo.
– Aquilo o quê?
– Você sabe.
Passou a ser temido e
respeitado. Volta e meia alguém se aproximava dele e sussurrava:
– Você contou para
alguém?
– Ainda não.
– Puxa. Obrigado.
Com o tempo, ganhou uma
reputação. Era de confiança. Um dia, foi procurado por um amigo com uma oferta
de emprego. O salário era enorme.
– Por que eu? – quis
saber.
– A posição é de muita
responsabilidade – disse o amigo. – Recomendei você.
– Por quê?
– Pela sua descrição.
Subiu na vida. Dele se
dizia que sabia tudo sobre todos, mas nunca abria a boca para falar de ninguém.
Além de bem-informado, um gentleman. Até que recebeu um telefonema. Uma voz
misteriosa que disse:
– Sei de tudo.
– Co- como?
– Sei de tudo.
– Tudo o quê?
– Você sabe.
Resolveu desaparecer.
Mudou-se de cidade. Os amigos estranharam o seu desaparecimento repentino.
Investigara. O que ele estaria tramando? Finalmente foi descoberto numa praia
remota. Os vizinhos contam que a voz que uma noite vieram muitos carros e
cercaram a casa. Várias pessoas entraram na casa. Ouviram-se gritos. Os vizinhos
contam que mais se ouvia era a dele, gritando:
– Era brincadeira! Era
brincadeira!
Foi descoberto de manhã,
assassinado. O crime nunca foi desvendado. Mas as pessoas que o conheciam não
têm dúvidas sobre o motivo.
2. O Homem Nu - Por Fernando
Sabino
Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da
televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem
eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de
cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente
fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém.
Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao
banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto
esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de
serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com
cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o
embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito
cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a
porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de
tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído
da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa
a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:
— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador
fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o
homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares,
esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento,
sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
— Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na
escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao
redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar
um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele
sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de
abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de
mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o
embrulho do pão.
Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele
começa a descer.
— Ah, isso é que não! — fez o homem nu,
sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e
daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido...
Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu
apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele
momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!
— Isso é que não — repetiu, furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os
andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter
a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu
andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada:
"Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer?
Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia
em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a
porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando
inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento
vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. —
Imagine que eu...
A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um
grito:
— Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
— Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se
passava:
— É um tarado!
— Olha, que horror!
— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para
ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem
se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora,
bateram na porta.
— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo
abrir.
Não era: era o cobrador da televisão.
Esta é uma das crônicas mais famosas do grande escritor mineiro Fernando
Sabino. Extraída do livro de mesmo nome, Editora do Autor - Rio de
Janeiro, 1960, pág. 65.
domingo, 27 de setembro de 2020
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
CANTINHO DA LEITURA - FUND II
Olá pessoal,
Continuamos falando do gênero
diário.
"Eu me sinto
como um pássaro de asas cortadas, que fica se atirando contra as barras da
gaiola. 'Me deixem sair!', grita uma voz dentro de mim".
Anne Frank
Trouxe pra vocês, alunos do Ens.
Fund. II, o Diário de Anne Frank - 51˚ edição.
Tradução de Alves Calado – RJ. Editora
Record-2015.
Sugestão de leituras:
Abrindo o link, vcs encontrarão:
O Diário de Anne
Frank está disponível em PDF. Faça o download e boa Leitura!
Neste vídeo, Mariana Gastal, conta a história de vida de
Anne Frank.
Boa semana!!!!!!! Bjo pra vcs!
terça-feira, 8 de setembro de 2020
Cantinho da Leitura - Fund I
CANTINHO DE LEITURA
Olá galerinha do ciclo de alfabetização!
Na esperança que esteja tudo bem…
Nesta semana de 8 de setembro, trouxemos uma proposta diferente: a leitura de um artigo científico publicado na Revista Ciência Hoje das Crianças, edição número 246 de junho de 2013. O autor é o Paulo Vicente dos Santos do Instituto de Educação e Tecnologia do Brasil.
Após a leitura, tem um outro vídeo com a proposta de uma tarefa muito criativa e moderna: imaginar uma máquina e descrevê-la.
Vamos lá! Compartilhem as ideias. Boas ideias também surgem a partir de uma leitura interessante.
Esperamos as invenções de vocês!
segunda-feira, 31 de agosto de 2020
CANTINHO DA LEITURA
CANTINHO DA LEITURA
Nesta semana o
cantinho da leitura termina as homenagens ao mês de Agosto, considerado o mês
do Folclore, com contos indígenas.
No entanto, os temas apresentados aqui pelas professoras orientadoras de Sala de Leitura, Teresinha e Mirian, não terminam em agosto. Pelo contrário! Respeitar e divulgar a cultura brasileira e todas as suas manifestações é fundamental para manter viva a memória do nosso país.
Aproveitem as
histórias! Pesquisem outras, pois assim você se tornará um leitor esperto e
cheio de repertório. De repente, você descobre que é um contador de histórias!
Ou até mesmo, um escritor!
Boa semana!
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
FOLCLORE
CANTINHO DA LEITURA
22 DE AGOSTO- DIA DO FOLCLORE
O Saci Pererê é um personagem importante da nossa cultura! Mas já sabemos que o Folclore tem muito mais! Pensando nisso, o Cantinho da Leitura apresenta:
A Professora Teresinha narrando uma história de Pedro Malasartes! Caipira, astuto e muito esperto. Sempre aprontando das suas… Daí seu nome: Malasartes, que trazendo para nossa língua, quer dizer arteiro.
A professora Mirian, narra uma história lá do oriente... Da Turquia! Do personagem Nasrudin. Considerado um mestre, um sábio e que com suas façanhas deixou ensinamentos através de histórias engraçados.
E tem mais! Uma outra sugestão de história com o Baú da Cultura!
Não percam! Apreciem e compartilhem histórias!
domingo, 16 de agosto de 2020
Atividades de Leitura de 17 a 21 de agosto para FUND I e FUND II
Olá pessoal,
Atividades de Leitura de 17 a 21 de agosto para FUND I e FUND II
Queridos alunos,
Prof. Mírian, conta Pedro Malasartes
Prof. Teresinha, conta Nasrudim
Quanta esperteza!!!
Acessem os links e descubram outras histórias!
segunda-feira, 10 de agosto de 2020
ATIVIDADE AGOSTO INDÍGENA - 10/08 A 14/08 - FUND II
domingo, 9 de agosto de 2020
ATIVIDADE AGOSTO INDÍGENA - 10/08 A 14/08 - FUND I
Oi galera do CEU Parque Anhanguera!
O Cantinho da Leitura dessa semana
continua conversando sobre o folclore e o "Agosto Indígena".
Para as turmas do Ensino Fundamental
1, A professora Mirian traz dois vídeos:
No primeiro, uma paródia sobre o
folclore e no segundo uma conversa sobre as brincadeiras faladas,
principalmente adivinhas.
Aproveitem as histórias!
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Atividade 03/08 a 07/08
Olá pessoal!
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Uma palavra só.
Queridos alunos,
As professoras de Leitura ( Mírian e Teresinha) propõem a vocês um desafio:
Utilizando as letras da palavra EXCLUSIVAMENTE, quantas novas palavras vocês conseguem formar?
Podem pedir ajuda da família, ok?
Dica de leitura.
Bjos!!!! Até semana que vem.